Enxaguante bucal faz mal à saúde: mito ou verdade?

Será que é mito ou verdade?
Depende! O enxaguante, se utilizado de forma correta, pode ajudar na higiene bucal. Mas não esqueça da limpeza e manutenção correta da saúde bucal, evitando dores e, consequentemente, tratamentos dentários incômodos.
O bochecho com enxaguante faz parte da rotina diária de higienização e não deve ser esquecido, pois é essencial realizar cada etapa do processo com cuidado e atenção.
Mas como sabemos, tudo que é usado em excesso, pode fazer mal.
1) Quanto mais melhor?
O uso de enxaguante bucal deve ser realizado de uma a duas vezes por dia após a escovação dos dentes. Ultrapassar esse limite pode ser prejudicial à saúde, já que, por se tratar de um produto “forte”, ele corre o risco de agredir a mucosa bucal caso seja utilizado em excesso. O paladar também pode ser alterado se utilizado de forma incorreta.
2) E os enxaguantes que contém alcool?
Na hora de escolher um enxaguante, é importante se atentar à fórmula e como ele é feito! Os enxaguantes à base de álcool são mais agressivos à mucosa bucal, causando ardência e ressecamento, se tornando uma opção nociva à saúde a longo prazo.
O ideal é optar por alternativas que contém CPC (cloreto de cetilpiridínio), substância antisséptica eficaz na prevenção da placa bacteriana e da gengivite. Por isso, é fundamental conferir os rótulos dos produtos!
3) Qualquer enxaguante bucal é bom?
Não. Cuidado na hora de escolher qualquer produto para higiene bucal, pois a curto e médio prazo, essa escolha pode produzir efeitos colaterais indesejados. Por exemplo, uma pessoa com gengivite pode se beneficiar, inicialmente, do uso de enxaguantes antissépticos bucais como a clorexidina, que possui excelente ação antiplaca e antigengivite. No entanto, seu uso prolongado pode manchar os dentes, a língua, as restaurações, as próteses dentárias e a boca. E, em alguns casos, pode até alterar o paladar e provocar feridas.
O ideal é buscar orientação de um pofissional capacitado para te ajudar na escolha!